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Em reunião, Sesu/MEC reconhece cortes no orçamento, mas diz que problemas são pontuais

reuniao Andes MEC - 03.09.2015Em reunião na tarde desta quinta-feira (3), o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) mais uma vez reconheceu os cortes no orçamento da pasta, mas disse que os problemas nas instituições federais de ensino são pontuais. De acordo com Jesualdo Farias, apenas “meia dúzia” de universidades apresentam problemas efetivos de recursos e estrutura. Ainda segundo levantamento do MEC apresentado na reunião com o ANDES-SN, que contou também com a presença de representante dos estudantes, das 174 obras paradas, apenas uma é por falta de recursos.

O presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, avalia que há uma tentativa por parte do MEC de fazer crer que os problemas das universidades são localizados e, com isso, desresponsabilizar o ministério e o governo federal pela crise que passam as Instituições Federais de Ensino (IFE).

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Professores realizam nova assembleia quarta-feira (19/8)

 

CARTAZ 9ª ASSEMBLEIA DE GREVE_19_08_2015Os professores da UFPB fazem nova rodada de assembleias nesta quarta-feira (19/8) para avaliar o movimento grevista, iniciado em 28 de maio. Haverá reuniões nos campi de João Pessoa (no auditório da Reitoria, às 9h), Bananeiras (na subsecretaria do Sindicato, às 9h) e Areia (na subsecretaria do Sindicato, à tarde). A assembleia de João Pessoa também tem a presença dos docentes dos campi IV (Litoral Norte) e V (CTDR, em Mangabeira), além dos professores da unidade do Centro de Ciências Jurídicas de Santa Rita.

De acordo com o presidente da ADUFPB, Jaldes Meneses, esta é uma semana muito importante para o movimento grevista. “O Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais tem uma contraproposta para negociação e está na expectativa de resposta do Ministério do Planejamento. A bola está com o governo! E nós continuamos com a greve e as mobilizações”, afirma.

Na contraproposta elaborada pelo Fórum, os servidores pedem reajuste de 19,7% (e não mais 27,3%, como na proposta original), pago de uma única vez em 2016, e mantêm pontos fundamentais da pauta de reivindicações da categoria, como definição de uma data-base em 1º de maio. O documento com essa contraproposta será apresentada na próxima reunião com o Ministério do Planejamento, ainda sem data.

As reivindicações dos professores estão atreladas à pauta da campanha salarial unificada dos servidores públicos federais (SPF), protocolada no Ministério do Planejamento no dia 25 de fevereiro pelo Fórum das Entidades dos SPF.

Desde a deflagração da greve dos docentes, já foram realizadas três reuniões com o Ministério do Planejamento. Em todas, o governo insiste em oferecer reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos (o que representa uma média de 5% ao ano, menos do que a inflação prevista para 2015, que deve ficar em 9%) e ignora outras bandeiras importantes da pauta de reivindicação dos servidores.

Fonte: Ascom ADUFPB

Professores aprovam continuidade da greve na UFPB

 

ASSEMBLEIA DOS DOCENTES DA UFPB (10)Os professores da UFPB aprovaram nesta sexta-feira (24/7) a continuidade da greve da categoria, iniciada no dia 28 de maio. Em assembleias realizadas pela manhã nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras, 164 docentes votaram em favor da manutenção do movimento e oito foram contrários. Houve, ainda, uma abstenção. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 30 de julho.

Em João Pessoa, a assembleia aconteceu no auditório da reitoria e contou com 182 professores assinaturas na lista de presença. Desses professores, 137 aprovaram a continuidade da greve e oito foram contrários. Em Areia, dos 10 presentes, todos foram a favor da manutenção do movimento. Em Bananeiras, 20 professores assinaram a lista de presença, 10 foram favoráveis, nenhum manifestou-se contrário e um preferiu abster-se.

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Negociação avança nos benefícios, mas Mpog mantém parcelamento do reajuste

reunião SPF MPOG - 20.07.2015 - 2Em reunião com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF), nesta segunda-feira (20/7), a Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/Mpog) manteve a proposta de reajuste salarial de 21,3%, parcelado em quatro anos.

Mas, apesar da falta de avanço no índice de reposição do poder de compra dos SPF, a força da mobilização das categorias do funcionalismo pressionou o governo a apresentar resposta a outros itens da pauta como a revisão dos benefícios, de acordo com a inflação acumulada no período, incluindo o ano de 2015.

Para os auxílios alimentação e saúde, sem reajuste há três anos, o governo propôs correção de 22,8%, o primeiro passaria a ser R$ 458 e o último proporcional por faixa etária, sendo o mínimo R$ 101 e o máximo R$ 205. Já o auxílio creche, desde 1995 sem correção inflacionária, o acúmulo representa um reajuste de 317%, variando de acordo com os valores praticados em cada estado.

reunião SPF MPOG - 20.07.2015Segundo Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, um dos pontos de discussão na mesa foi o fato do governo apresentar uma proposta que inclui a inflação do ano de 2015 para os benefícios, mas não aplicar a mesma lógica para reajuste dos salários. “A proposta que ele mantém na mesa, de 21,3%, dividido em quatro anos, não repõe nem a inflação do período”, criticou. O presidente do ANDES-SN contou que a única novidade em relação à reposição das perdas salariais foi a sinalização por parte do governo da possibilidade do acordo conter uma cláusula de renegociação em 2017, caso a inflação atinja um determinado patamar, o qual não foi definido ainda.

“A reunião demorou porque as entidades pediram vários esclarecimentos em relação a essas contradições e reafirmaram que o governo tem que rever essa proposta, pois, numa negociação salarial, o mínimo a ser apresentado é a inflação período. Todas as entidades reafirmaram a posição de que não aceitam o reajuste parcelado em quatro anos, porque isso significa corroborar, previamente, com o confisco dos salários e a perda do poder aquisitivo dos servidores”, disse.

De acordo com Rizzo, um dos momentos de maior tensão na negociação, foi quando o secretário da SRT/Mpog, Sérgio Mendonça, afirmou que o acordo era um pacote, vinculando a os reajustes nos benefícios à aceitação do parcelamento da reposição salarial. Os servidores cobraram também resposta aos outros itens da pauta unificada de reivindicações, como a negociação coletiva, liberação de dirigentes para atividade sindical, entre outros.

“Isso é o jogo da negociação. Agora, se nós não chegarmos a um acordo, a responsabilidade de, eventualmente, não ter reajuste para os servidores é integralmente do governo e não dos servidores, porque o governo que tem o poder de propor reajustes e também de enviar os projetos de lei para o Congresso”, afirmou Rizzo.

Os representantes do Fórum dos SPF, que reúne 23 entidades nacionais incluindo 3 centrais sindicais, estão reunidos na noite desta segunda-feira (20), na sede do ANDES-SN, para avaliar a reunião. Durante esta semana, deverá ocorrer uma rodada de reuniões setoriais entre as diferentes categorias do funcionalismo e o Mpog para tratar das pautas específicas. O Fórum deve voltar a se reunir com o Ministério do Planejamento na próxima semana para apresentar uma resposta.

No dia 22 (quarta-feira), os SPF realizam uma grande marcha à Brasília, com concentração às 9h, em frente à Catedral. Os manifestantes percorrerão a Esplanada dos Ministérios, até o Palácio do Planalto, onde buscarão audiência junto à Secretaria Geral da Presidência da República, para que esta interfira no processo. Após a passeata, será realizada uma reunião ampliada do Fórum dos SPF. Na tarde deste mesmo dia, acontece a reunião entre o ANDES-SN e a SRT/Mpog.

Fonte: ANDES-SN

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