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Em reunião, Sesu/MEC reconhece cortes no orçamento, mas diz que problemas são pontuais

reuniao Andes MEC - 03.09.2015Em reunião na tarde desta quinta-feira (3), o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) mais uma vez reconheceu os cortes no orçamento da pasta, mas disse que os problemas nas instituições federais de ensino são pontuais. De acordo com Jesualdo Farias, apenas “meia dúzia” de universidades apresentam problemas efetivos de recursos e estrutura. Ainda segundo levantamento do MEC apresentado na reunião com o ANDES-SN, que contou também com a presença de representante dos estudantes, das 174 obras paradas, apenas uma é por falta de recursos.

O presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, avalia que há uma tentativa por parte do MEC de fazer crer que os problemas das universidades são localizados e, com isso, desresponsabilizar o ministério e o governo federal pela crise que passam as Instituições Federais de Ensino (IFE).

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Docentes federais em greve se reúnem com MEC na quinta (3) e fazem atos pelo país

Em todo o país, categoria realiza ações contundentes para forçar o governo e os reitores a responderem as reivindicações da categoria

andes_brasília_protesto_greve2015Nesta quinta-feira (3), às 16 horas, o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN se reunirá, em Brasília (DF), com representantes do Ministério da Educação (MEC), para discutir as reivindicações específicas da categoria e cobrar resposta imediata à pauta do movimento. Os docentes que participam do CNG realizarão manifestação em frente ao MEC, durante a reunião.

Em todo o país, também na quinta (3), docentes federais protagonizarão ações unificadas contundentes nas Instituições Federais de Ensino (IFE), para dar visibilidade à greve e pressionar o governo federal negociar a pauta da categoria. As atividades visam também forçar os reitores a responderem as pautas locais da categoria, e também revelarem o impacto, nas contas das IFE, dos cortes na Educação Federal, conforme orientação do comunicado 3REUNIÕES DE CENTRO SET 20156 do CNG.

Na Paraíba, o Comando Local de Greve realiza na quinta e na sexta-feira (3 e 4) uma série de reuniões nos Centros para tratar da situação das universidades federais e fazer uma avaliação do movimento. Veja a programação das reuniões clicando na imagem ao lado. Os docentes federais estão em greve há mais de três meses e, atualmente, o movimento paredista conta com a adesão de 49 seções sindicais.

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Após reunião setorial, Mpog estudará nova proposta de reajuste e carreira

reunião MPOG_31.08.2015O ANDES-SN participou, na tarde desta segunda-feira (31), de reunião com a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/Mpog), para discutir a pauta de reivindicações dos docentes federais, em especial a reestruturação da carreira. Também participaram da reunião representantes do Sinasefe e do Proifes.

Sérgio Mendonça, secretário da SRT/Mpog, iniciou a reunião reafirmando a posição do governo federal em reajustar os salários dos servidores públicos federais de maneira parcelada, em quatro anos, com índice total de 21,3% – proposta já rejeitada por todas as entidades sindicais que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais.

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Professores federais em greve fazem ato em frente ao MEC

28.08.2015_protesto_MEC_BrasíliaPara exigir abertura de negociação e marcar os três meses de greve, professores federais de todo o país realizam manifestação nesta sexta-feira (28), em frente ao Ministério da Educação (MEC), a partir das 10h. Eles cobram também um encontro com o ministro da pasta, Renato Janine Ribeiro, que até o momento, apesar de inúmeras solicitações, não se reuniu com os professores.

Os docentes lutam pela reversão dos cortes no orçamento da Educação Federal, que já ultrapassam R$ 11 bilhões e aprofundaram as condições precárias de ensino nas Instituições Federais de Ensino (IFE).

Nas universidades, estudantes, professores e técnicos sofrem com a redução de bolsas, paralisação de obras, cortes na pós-graduação, demissão de trabalhadores terceirizados, paralisação de programas e suspensão de novos projetos. Várias instituições não têm recursos para o pagamento de despesas básicas essenciais como energia elétrica e materiais de limpeza e higiene.

Além da recomposição dos orçamentos das IFE e mais investimento em educação, os professores em greve irão ao MEC cobrar resposta à pauta de reivindicações da categoria, que tem como eixos centrais a defesa do caráter público da universidade; melhores condições de trabalho; garantia de autonomia; reestruturação da carreira; e valorização salarial de ativos e aposentados.

Greve

A greve dos docentes federais, iniciada em 28 de maio, até o momento, conta com a adesão de 40 seções sindicais.

Fonte: Andes-SN

Servidores fecham entradas do Mpog e conquistam reunião com o governo

protesto_foto do AndesDesde a madrugada desta quinta-feira (27), centenas de servidores federais trancaram as entradas do Ministério do Planejamento, que só foram reabertas após o término da reunião com os representantes do governo

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fórum dos SPF) realizou uma grande manifestação na madrugada e na manhã desta quinta-feira (27), trancando todos os acessos do Bloco C do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) com a presença de mais de duas mil pessoas, entre servidores e estudantes. O ato conquistou uma reunião entre o Fórum e a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT/Mpog), que foi realizada no final da manhã. Uma nova reunião entre a SRT/Mpog e o Fórum dos SPF foi agendada para segunda-feira (31), às 10h.

“Trancaço”

protesto_foto do Andes 2Às 5h, os manifestantes foram chegando e todas as portas do prédio do Mpog, onde funciona a SRT, foram trancadas impedindo o funcionamento do órgão, como forma de reivindicar uma nova reunião de negociação – possibilidade completamente descartada pelo governo federal até o início desta manhã. Segundo informes dos SPF, o Ministério do Planejamento enviaria apenas uma carta para cada entidade com a proposta e prazo para resposta.

Enquanto ônibus de todos os cantos do país chegavam à Esplanada dos Ministérios para somar-se à mobilização, o Fórum cobrava uma reunião com o Mpog, condição imposta pelos servidores para liberar o acesso ao prédio. O contato com Sergio Mendonça, da SRT/MPOG, feito por intermédio de uma trabalhadora do ministério, fez com que uma reunião de negociação fosse marcada para às 10h, no prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Um grupo de representantes do Fórum dos SPF se deslocou, então, para a reunião, enquanto a manifestação prosseguiu, com palavras de ordens e falas das entidades nos carros de som. Giovanni Frizzo, 1º vice-presidente da Regional Sul do ANDES-SN, destacou que a reunião com o governo já era uma conquista daquele ato e que era necessário combater a política de ajuste fiscal – que privilegia o lucro dos bancos e empresas, em detrimento de cortes orçamentários nas áreas sociais.

Em seguida, falaram representantes de Fasubra, Assibge, da Fenasps, Sinasefe, Condsef, Sinait e de entidades estudantis como a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel). A dívida pública, os cortes orçamentários, o desmonte do serviço público por meio de privatizações, e a opção política do governo em investir dinheiro público em áreas privadas foram temas recorrentes nas intervenções, que apontaram para a necessidade de ampliar a mobilização e a unidade dos SPF com os estudantes e os trabalhadores do setor privado.

protesto_foto do Andes 3Jacob Paiva, 1ª secretário do ANDES-SN, lembrou como os cortes orçamentários atingiram em cheio a educação pública, retirando mais de R$11 bilhões da área, aprofundando a precarização das condições de ensino, pesquisa e extensão nas Instituições Federais de Ensino (IFE). O docente ressaltou ainda a contradição entre a política de cortes na Educação e o discurso do governo, que usa o lema “Pátria Educadora”.

Reunião com o Mpog

Durante a reunião com o representantes do Ministério do Planejamento, o secretário Sérgio Mendonça reafirmou a proposta do governo de reajuste de 21,3%, parcelado em 4 anos, e a revisão dos benefícios, que não atendem a reivindicação de isonomia entre os servidores dos três poderes, como reivindica o Fórum dos SPF. Mendonça destacou ainda que um documento com resposta aos demais itens da pauta dos SPF deveria ser encaminhado para o Fórum até o final desta quinta. O secretário da SRT disse ainda que, por conta do atraso do próprio governo em dar retorno aos servidores, o Planejamento propunha estender o prazo de negociação até 11 de setembro.

Os representantes do Fórum dos SPF cobraram da SRT/Mpog reversão no corte do ponto de algumas categorias em greve, considerado um ataque à liberdade sindical e ao direito de greve dos servidores e também uma solução para a suspensão da consignação de diversos sindicatos com o Mpog, o que resultou no não recolhimento das mensalidades de diversos sindicalizados e teve sério impacto na arrecadação das entidades.

protesto_foto do Andes 4Em relação à proposta do governo, os servidores reafirmaram que todas as categorias que compõem o Fórum dos SPF já rejeitou por duas vezes o índice parcelado, que não repõe as perdas inflacionárias dos trabalhadores e rechaçaram também a possibilidade de um acordo plurianual naqueles termos. O Fórum solicitou uma nova reunião com o governo na segunda-feira (31), para que haja tempo das entidades encaminharem o documento que será enviado pelo Planejamento para análise junto às bases.

Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, considerou a atividade desta quinta extremamente vitoriosa, pois forçou o governo a voltar a se reunir com o Fórum e considerar a pauta unificada apresentada pelos servidores. “Hoje nós fechamos o Ministério do Planejamento numa atividade organizada pelo Fórum dos SPF com a participação de várias entidades, de delegações de todo o país e conseguimos, com isso, romper a falta de diálogo por parte do governo, que continua intransigente em suas propostas rebaixadas e de confisco do salário dos servidores. A mesa de negociação estava suspensa e hoje com essa mobilização, nós conseguimos reabrir o canal de diálogo e já agendar uma nova reunião na segunda”, explicou.BX_B22

Rizzo ressaltou, no entanto, que isso não significa que o governo tenha mudado sua posição em relação ao ajuste fiscal. “Por isso, é de extrema importância fortalecer a mobilização e manter as greves do funcionalismo público, porque as negociações vão se prosseguir, o próprio governo estendeu o limite para fechar esse processo no dia 11 de setembro”, afirmou. Segundo o presidente do ANDES-SN, o Fórum dos SPF se reunirá no domingo (30) para avaliar o retorno das bases e definir a estratégia para a próxima reunião com o governo.

protesto_foto do Andes 5Mobilização dos docentes em greve

Nesta sexta-feira (28), os docentes federais completam três meses em greve, sema inda ter conseguido uma resposta efetiva à pauta específica da categoria junto ao Ministério da Educação (MEC). Uma manifestação está agenda para marcar a data e pressionar o MEC à também abrir diálogo com os professores.

“Amanhã nós vamos cobrar do MEC respostas à pauta específica dos docentes federais. Por que com o Planejamento nós estamos tratando apenas das pautas que são comuns a todos os servidores e até agora o Ministro Janine não recebeu os professores em greve. Então, faremos um ato específico para forçar a negociação com o MEC”, contou Rizzo.

Fonte: Andes-SN

Reitorias divulgam problemas financeiros por corte orçamentário

Após diversos cortes orçamentários da educação, que, juntos, somam mais de R$11 bilhões, o Comando Nacional de Greve (CNG) dos docentes federais iniciou a campanha “Abre as Contas Reitor(a)” – com o intuito de que as Instituições Federais de Ensino (IFE) divulguem publicamente como foram afetadas pela situação. Desde então, algumas reitorias têm divulgado o tamanho do impacto causado pelos cortes do governo federal no cotidiano das universidades.

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Greves e ocupações estudantis crescem em todo o país

greves e ocupações estudantis crescem em todo o paísNão são apenas os docentes e servidores técnico-administrativos em educação que estão mobilizados para defender a educação federal. Estudantes de todo o país têm se somado às lutas e manifestações, e também construindo suas próprias mobilizações, com reivindicações próprias da categoria. Em diversas instituições, os estudantes também deflagraram greve, e, em outras, ocupam as reitorias.

Durante essa semana, duas universidades viram o início de greves estudantis. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Federal do Ceará (UFC), gigantescas assembleias com a presença de mais de mil pessoas aprovaram a greve estudantil, que se soma às greves de docentes e servidores, aumentando a mobilização em torno da pauta da educação pública, gratuita e qualidade. Entre as reivindicações estudantis específicas, estão questões como estrutura, pagamento de bolsas em dia, e a crítica aos cortes orçamentários por conta do Ajuste Fiscal.

Os estudantes também estão em greve na Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal da Bahia (Ufba) e no campus Araguaia da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Estudantes ocupam UFF de Volta Redonda há mais de dois meses

Um grupo de estudantes do campus Aterrado da Universidade Federal Fluminense (UFF), localizado na cidade de Volta Redonda (RJ), ocupa a instituição desde o dia 8 de junho como forma de organização da greve estudantil, que teve início dia 28 de maio, em conjunto com docentes e técnico-administrativos em educação.

Organizada pelo Comando Local de Greve Estudantil da UFF Aterrado, a ocupação tem possibilitado a realização de debates, aulas públicas e manifestações políticas dentro e fora da universidade. O Comando de Greve ressalta que essa é a primeira grande mobilização política estudantil nos seis anos de existência do campus Aterrado.

“Aqui na UFF Aterrado estamos nos posicionando contra todas essas medidas de cortes e reajustes, bem como defendemos as nossas pautas locais – que se referem à criação de estruturas mínimas de permanência como bandejão, moradia, expansão das bolsas de auxilio estudantil, de iniciações científicas, de projetos de pesquisa e extensão, o uso do espaço público da faculdade, etc”, afirma, em entrevista, o Comando de Greve Estudantil.

greves e ocupações estudantis crescem em todo o país 2Estudantes ocupam UFSC em Curitibanos

Estudantes do campus Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), localizado no oeste do estado, também ocuparam a reitoria instituição, na segunda-feira (17). Os estudantes são dos cursos de medicina veterinária, agronomia e engenharia florestal, e reclamam da falta de salas de aula, de professores e de material para disciplinas como diagnóstico por imagem e técnica cirúrgica.

Reitorias de Ufpel e Ufal ocupadas

Estudantes de terapia ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) ocuparam a reitoria da instituição na quarta-feira (19). Embora o curso venha enfrentando diversos problemas, a principal motivação deste ato foi a falta de professores: são apenas sete para 120 alunos. A reitoria se nega a negociar enquanto a ocupação for mantida.

Já na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), bolsistas ocupam a reitoria há sete dias. Inicialmente, eles realizavam um protesto contra o atraso no pagamento das bolsas e contra os cortes orçamentários da educação. No entanto, diante da recusa da reitoria em receber todos os estudantes para uma reunião, eles decidiram ocupar a administração da universidade.

*Com informações de Adufpel-SSind. Imagens de Adufpel-SSind e Grazi Oliveira

Fonte: ANDES-SN

Docentes em greve cobram abertura de negociação com ministro em todos os espaços

Atendendo ao chamado do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, professores de todo o país participaram de um bate-papo virtual nesta quinta-feira (20), organizado pelo projeto Dialoga Brasil do governo federal, com o Ministro da Educação, Renato Janine. Nas postagens, os docentes, em greve há quase 90 dias, cobraram respostas do ministro acerca da pauta de reivindicações da categoria, denunciaram a falta de diálogo com o movimento grevista e também cobraram a abertura de negociações efetivas com o Ministério da Educação.

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Professores aprovam continuidade da greve na UFPB

18Em mais uma rodada de assembleias nesta quarta-feira (19/8), os professores da UFPB decidiram manter a greve iniciada no dia 28 de maio. Entre outros pontos, eles aprovaram o calendário das próxima atividades (incluindo a participação na manifestação em defesa da educação pública que será realizada em Brasília nos dias 27 e 28 deste mês) e novas assembleias em 31 de agosto.

As reuniões desta quarta-feira aconteceram nos campi de João Pessoa, Bananeiras e Areia, com a participação total de 198 docentes. Foram registrados 142 votos em favor da continuidade da greve, três contrários e três abstenções.

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Greve nas IFE se amplia com a adesão de novas instituições

A greve dos docentes federais, iniciada em 28 de maio, se amplia a cada semana com a adesão de novas instituições. Até o momento, 46 seções sindicais já aderiram ao movimento que luta pela reversão dos cortes no orçamento educação federal, em defesa do caráter público da universidade, por melhores condições de trabalho, garantia de autonomia nas IFE, reestruturação da carreira e valorização de ativos e aposentados. Confira lista.

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