Tag: ajuste fiscal

355 docentes da UFPB podem deixar de receber o abono permanência

Se aprovada, medida deve gerar onda de aposentadorias e favorecer a contratação de docentes terceirizados

A extinção do abono de permanência pode afetar 355 professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e levar a uma corrida por aposentadorias na instituição. O benefício tem valor correspondente à contribuição previdenciária mensal do trabalhador e é pago aos servidores federais que já possuem condições para se aposentar, mas optaram por permanecer em atividade.

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Greve continua e professores fazem protesto próxima 4ª feira

 

ASSEMBLEIA 17 09 2015 (13)Os professores da UFPB, em greve desde o dia 28 de maio, vão participar na próxima quarta-feira (23/9) de um protesto em repúdio à política econômica do governo e ao pacote de ajuste fiscal do Governo que prevê o congelamento de salários até agosto do próximo ano, a suspensão de concursos públicos, o corte de benefícios de trabalhadores e o aumento de impostos.

A proposta foi aprovada na rodada de assembleias gerais realizada nesta quinta-feira (17/9) nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras. O protesto será realizado em conjunto com outras entidades representantivas dos trabalhadores e acontecerá no mesmo dia de uma grande manifestação em Brasília convocada pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais.

ASSEMBLEIA 17 09 2015 (11)Além da participação no protesto, os professores aprovaram a continuidade da greve da categoria, que já dura 113 dias. No total, 306 docentes assinaram as listas de presença em João Pessoa, Areia e Bananeiras. Votaram pela manutenção do movimento 214. Outros 45 foram contrários e quatro se abstiveram.

Só em João Pessoa, as assinaturas somaram 247. Houve 159 votos a favor da greve, 25 contrários e quatro abstenções. Em Areia, 20 professores participaram da assembleia e todos foram favoráveis à continuidade do movimento. Já em Bananeiras, 39 assinaram a lista, 35 votaram “sim” à manutenção do movimento e nenhum foi contrário. Também não houve abstenções. Uma nova rodada de assembleias está marcada para o dia 25 de setembro.

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Em todo o país, docentes cobram dos reitores transparência nas contas das IFE

Alguns reitores revelaram que não há recursos para pagar as contas até o final do ano

apur_bxAtendendo ao chamado do Comando Nacional de Greve dos docentes federais, os comandos locais de greve das mais de 40 instituições, que já aderiram à paralisação, intensificaram as atividades de mobilização nesta primeira semana de agosto (3 a 7), com a ação “ABRE AS CONTAS REITOR (A)!”, que tem como objetivo investigar os impactos, nas Instituições Federais de Ensino (IFE), dos cortes de recursos na Educação Federal promovidos pelo governo federal e dar ampla divulgação para o efeito da política de ajuste fiscal e corte em áreas sociais no desenvolvimento das atividades acadêmicas.

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Confira vídeo do debate sobre ajuste fiscal e dívida pública

No dia 30 de julho, os Comandos Nacionais de Greve (CNG) do ANDES-SN, Fasubra, Fenasps e Sinasefe realizaram um debate sobre o tema “Dívida Pública e Ajuste Fiscal”, com a participação de Rodrigo Ávila, economista da Auditoria Cidadã da Dívida, que trouxe novos elementos acerca do ajuste fiscal, que está sendo implementado pelo governo federal, baseado em uma política econômica que combate a inflação com a elevação dos juros, aumentando ainda mais os gastos com a dívida pública e o repasse de verba pública para os grandes bancos.

Além disso, Ávila destacou a falta de prioridade do governo em relação ao investimento nas áreas sociais. Nos últimos anos, os servidores públicos federais tiveram uma perda salarial histórica, conquistando reajustes que não repuseram nem a inflação, enquanto os juros da dívida pública são os maiores do mundo e tem atualização monetária mensal. O economista trouxe à tona os crescentes os privilégios financeiros, garantidos pelo Sistema da Dívida.

A palestra, aberta a todas as entidades que compõe o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF), está dividida em três partes. Na primeira seção, Ávila explica para onde vai o dinheiro público que deveria ser gasto nas áreas sociais; na segunda, o economista aponta quais são as medidas tomadas pelo governo federal para “solucionar a crise”, que privilegia o capital financeiro em detrimento das políticas sociais; e a terceira, ele explica didaticamente o que é o superávit primário, deixando claro as contradições da política econômica do governo federal.

Para assistir na íntegra, clique aqui.

 Fonte: Andes-SN

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