A História dos anos 1980 da UFPB foi debatida nesta quarta-feira (14.03) na ADUFPB. À convite da entidade, os professores Paulo José Adissi e Damião Ramos e o servidor da universidade, Cristiano Zenaide, exploraram o tema.  A atividade foi dirigida pelo presidente da ADUFPB, Ricardo Lucena.
“A nossa idéia é resgatar essa memória e trazer pontos de vistas diferentes, mas próximos, já que todos vivenciaram a UFPB. Nessa perspectiva, ainda faremos um debate sobre os anos 90, sobre a primeira década de 2000 e temos a perspectiva de encerrar o ciclo com uma mesa-redonda sobre as perspectivas para a Universidade”, destacou Ricardo Lucena, dando boas-vindas aos presentes.
O primeiro a debater o tema foi o professor Damião Ramos, do Centro de Ciência Humanas, Letras e Artes (CCHLA). Inicialmente ele elogiou a iniciativa da ADUFPB “em valorizar a história da instituição de ensino paraibana. Essa atividade possui um valor indiscutível e deve se tornar um projeto permanente”.
O professor discorreu sobre o processo eleitoral para reitor e o clima reinante nos anos 1980. “Foram anos ricos e de estruturação, de fundamentação”, apontou, lembrando fatos sobre a eleição do reitor Linaldo Cavalcanti e sobre a sua gestão na UFPB. Entre outros episódios relembrados por Damião Ramos, ele citou que havia ingerência política, especialmente vindas do PT e do PSDB e rememorou o medo que ainda existia por causa da Ditadura Militar.
Em seguida, teve direito à fala o servidor Cristiano Zenaide que, entre tantos aspectos, chamou atenção para o período de transição pelo qual passava o país. “Era um tempo de luta pela liberdade e por um novo modelo social, econômico e político”, observou.
Foi nessa época, continuou, “que surgiu a idéia de autonomia, de se vincular o ensino à pesquisa e à extensão. Então foram todas idéias estruturantes para a universidade, sem contar a efervescência do movimento sindical”.
Já Paulo Adissi, o terceiro a completar a mesa-redonda, lembrou que àquela época a UFPB era jovem e graças a uma ação do então reitor Linaldo Cavalcanti, a instituição ganhou professores oriundos de várias partes do país. “Ele tinha um respaldo político de não dar ouvidos à Ditadura Militar”, contou.
Na sua fala, Paulo Adissi contemplou três histórias específicas: a luta pela manutenção de três professores afastados; a luta por um projeto de carreira docente e pela democratização.
Após a explanação dos debatedores, foi aberto o debate com os professores presentes na plateia. Eles puderam lançar perguntas e questionamentos sobre o tema, junto aos debatedores da mesa-redonda.
Memória dos anos 1990
A terceira mesa-redonda acontecerá no próximo dia 27 de março com os convidados: professores Ivan Targino e Socorro Xavier e o servidor técnico Fernando Abah. Eles debaterão “Memória da UFPB da década de 1990”.
O ciclo de mesas-redondas foi iniciado em 2011. O primeira tema explorado foi a “A UFPB e Memória na década de 1970”. O evento aconteceu na sede da ADUFPB, no dia 11 de outubro. Os professores Cláudio Lopes, Francisco de Assis Dantas, Iveraldo Lucena, Ricardo Lucena e Graça Toscano foram os debatedores.

anos 1980A História dos anos 1980 da UFPB foi debatida nesta quarta-feira (14.03) na ADUFPB. À convite da entidade, os professores Paulo José Adissi e Damião Ramos e o servidor da universidade, Cristiano Zenaide, exploraram o tema.  A atividade foi dirigida pelo presidente da ADUFPB, Ricardo Lucena.

“A nossa idéia é resgatar essa memória e trazer pontos de vistas diferentes, mas próximos, já que todos vivenciaram a UFPB. Nessa perspectiva, ainda faremos um debate sobre os anos 90, sobre a primeira década de 2000 e temos a perspectiva de encerrar o ciclo com uma mesa-redonda sobre as perspectivas para a Universidade”, destacou Ricardo Lucena, dando boas-vindas aos presentes.

O primeiro a debater o tema foi o professor Damião Ramos, do Centro de Ciência Humanas, Letras e Artes (CCHLA). Inicialmente ele elogiou a iniciativa da ADUFPB “em valorizar a história da instituição de ensino paraibana. Essa atividade possui um valor indiscutível e deve se tornar um projeto permanente”.

O professor discorreu sobre o processo eleitoral para reitor e o clima reinante nos anos 1980. “Foram anos ricos e de estruturação, de fundamentação”, apontou, lembrando fatos sobre a eleição do reitor Linaldo Cavalcanti e sobre a sua gestão na UFPB. Entre outros episódios relembrados por Damião Ramos, ele citou que havia ingerência política, especialmente vindas do PT e do PSDB e rememorou o medo que ainda existia por causa da Ditadura Militar.

Em seguida, teve direito à fala o servidor Cristiano Zenaide que, entre tantos aspectos, chamou atenção para o período de transição pelo qual passava o país. “Era um tempo de luta pela liberdade e por um novo modelo social, econômico e político”, observou.

Foi nessa época, continuou, “que surgiu a idéia de autonomia, de se vincular o ensino à pesquisa e à extensão. Então foram todas idéias estruturantes para a universidade, sem contar a efervescência do movimento sindical”. anos 1980 2

Já Paulo Adissi, o terceiro a completar a mesa-redonda, lembrou que àquela época a UFPB era jovem e graças a uma ação do então reitor Linaldo Cavalcanti, a instituição ganhou professores oriundos de várias partes do país. “Ele tinha um respaldo político de não dar ouvidos à Ditadura Militar”, contou.

Na sua fala, Paulo Adissi contemplou três histórias específicas: a luta pela manutenção de três professores afastados; a luta por um projeto de carreira docente e pela democratização.

Após a explanação dos debatedores, foi aberto o debate com os professores presentes na plateia. Eles puderam lançar perguntas e questionamentos sobre o tema, junto aos debatedores da mesa-redonda.

Memória dos anos 1990

A terceira mesa-redonda acontecerá no próximo dia 27 de março com os convidados: professores Ivan Targino e Socorro Xavier e o servidor técnico Fernando Abah. Eles debaterão “Memória da UFPB da década de 1990”.

O ciclo de mesas-redondas foi iniciado em 2011. O primeira tema explorado foi a “A UFPB e Memória na década de 1970”. O evento aconteceu na sede da ADUFPB, no dia 11 de outubro. Os professores Cláudio Lopes, Francisco de Assis Dantas, Iveraldo Lucena, Ricardo Lucena e Graça Toscano foram os debatedores.