Os servidores técnicos administrativos organizados pela Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras) realizaram uma paralisação de 48 horas nos dias 9 e 10 de maio com grande adesão da categoria.

Esses trabalhadores em Educação realizaram, em diversos estados, seminários, debates, ocupação de reitoria, entre outros protestos e mostraram o que está por vir no calendário de luta dos servidores. “Foi uma paralisação com mobilização e isso foi bastante positivo, mostramos nossa indignação, afinal, estamos há dois sem, sequer, receber a reposição da inflação”, avalia o coordenador Geral da Fasubra Gibran Jordão.

Os trabalhadores da base da Fasubra estão em campanha salarial e essa paralisação foi pela pauta especifica da categoria que reivindica reposição salarial, resolução das pendências na carreira entre outros.

A categoria também vai à luta pelas reivindicações gerais dos servidores públicos federais e se soma ao calendário nacional de mobilizações. No dia 17 de maio esses servidores levarão uma caravana a Brasília e nos estados farão dia nacional de luta. “A participação e mobilização de todos é muito importante nesse momento, pois não há outro caminho se não lutarmos contra a intransigência do governo nas negociações. É importante destacar que essa postura do governo não é só com a FASUBRA e sim com todo o funcionalismo”, ressalta Jordão.

Dia 30 de maio é o limite para o governo apresentar nova proposta para os servidores, caso o governo não contemple a pauta de reivindicações, a categoria promete, para o dia 5 de junho, uma nova caravana de todo funcionalismo com uma plenária nacional dos servidores. “Nessa plenária devemos ratificar a greve no dia 11 de junho, caso a nossa reivindicação não seja atendida”, informa.

“Os ativistas da CSP-Conlutas, da base da Fasubra, estão apostando na unidade dos SPFs e suas entidades para derrotar a política de reajuste zero do governo federal”, finaliza Jordão.

 
Fonte: CSP-Conlutas