A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) adotou o sistema de Coleta Seletiva. E a ADUFPB quer reforçar a juntos aos docentes a força que eles têm para estimular os demais membros da comunidade acadêmica a fazerem do ato de separar o lixo, em seus recipientes corretos, uma ação contínua pela preservação do meio ambiente. E, além disso, ajudar a gerar renda para os catadores de lixo que participam da cooperativa Acordo Verde – eles recebem todo o material que é recolhido da UFPB e pode ser reciclável.

No entanto, para que possa gerar os frutos esperados, a coleta precisa ser aderida por todos. É preciso que vários públicos sejam sensibilizados. Nessa perspectiva o papel do professor se destaca. Para isso, é importante contextualizar o pensamento sustentável em todas as áreas, tornando a consciência ecológica responsabilidade de todos.

A coleta seletiva é uma alternativa para a diminuição do impacto ambiental e não é um trabalho árduo, ao contrário do que se imagina. Não importa quão simples pareça o ato, pois a ação conjunta contribuirá para grandes mudanças no futuro. É apenas uma questão de adquirir educação ambiental, de introduzi o hábito na rotina diária.

Como é o processo na UFPB – Na universidade, a separação é feita da seguinte maneira: materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, alumínio, plástico) são colocados em um único recipiente, coletor verde. Já os materiais não recicláveis são destinados aos coletores azuis.

Na cooperativa o material é separado e vendido, para, depois ser transformado em outros produtos. A venda dos recicláveis gera renda para essa comunidade que sobrevive da coleta desses materiais.

Segundo a Comissão de Gestão de Resíduos Sólidos, da universidade, a entidade faz a coleta não só para cumprir o decreto federal 5.940/2006, mas principalmente por querer corrigir, ou ao menos minimizar, os danos que as ações humanas ocasionam ao meio ambiente e a própria espécie.